sexta-feira, 11 de março de 2011

28/01/2011 CUZCO-VALE SAGRADO

Para evitar problemas nós optamos por comprar os ingressos para Machu Picchu ainda em Cuzco no Ministério de Cultura (Av. La Cultura, 238) onde pagamos 126 soles por pessoa, como compramos para dois dias ficou puxado saindo por 252 soles por pessoa. Seguimos de Cuzco para o Vale Sagrado pela saída que passa no alto da Igresia de San Cristobal e contorna Saqsaywaman, parando em um mini zoológico onde encontramos condores, alpacas e lhamas. Chegando a Pisac, nossa primeira parada no Vale Sagrado, pegamos uma bonita estrada para as ruínas contornando riachos e bosques. Fomos os primeiros a chegar a Pisac, antes da chegada da horda de turistas. A área urbana e agrícola de Pisac é maior que Machu Picchu e está dividida em várias pequenas vilas com gigantescos terraços agrícolas entre elas. Visitamos as duas vilas próximas da portaria, com casas ordenadas em fileiras de eirados de pedra com um visual magnífico, destaque também para quantidade de tumbas profanadas na montanha que circunda o riacho de Pisac. Seguimos por uma sinuosa trilha me margeia toda a montanha de Pisac até Intiwatana (templo do Sol) onde os incas amarravam o sol nos solstícios, Intiwatana não deixa nada a dever as melhores construções de Machu Picchu. Voltamos para o Vale Sagrado dirigindo direto até Urubamba, no caminho de Pisac para Urubamba não encontramos muito que ver nas cidades do caminho. Após um lanche em Urubamba, nós constatamos que o tempo estava mais aberto e dirigimos direto para Ollantaytambo. Ao chegar à cidade, nos surpreendemos com a conservação dessa cidade inca, com certeza a mais bonita de todo o vale, da época inca restou um belo sistema de irrigação por canais, as ruas estreitas e as casas com pedras incas e no fim da cidade a maior atração: as ruínas da fortaleza militar-religiosa estrategicamente projetada na montanha no encontro dos Rios Urubamba e Patakancha. Visitamos as pequenas, mas igualmente espetaculares ruínas de Ollantaytambo com terraços agrícolas floridos, fontes e aquedutos subterrâneos. Vimos que a fortaleza ainda estava em construção à época da chegada dos espanhóis, destaque para o inacabado templo do sol cuja parede tem o adorno da cruz andina e é formada por um mosaico de imensas rochas retangulares espaçadas com pequeninas rochas. Saímos de Ollantaytambo e fomos direto para as Salineiras (entrada por 5 soles), mas ficamos um tanto decepcionados porque nessa época as chuvas deixam as piscinas lamacentas e sem o aspecto leitoso do cartão postal. Saímos de lá e fomos em direção a Moray por uma estrada vicinal que corta um belo platô com várias fazendas e plantações, sempre tendo ao fundo a silueta das montanhas nevadas que margeiam o lado norte do Vale Sagrado e o visual de um belo arco-íris sobre o vale. No caminho passamos pela cidade de Maras, uma cidade isolada a 3350 metros de altitude com bela igreja, ruas estreitas de pedras, casario colonial e população vestindo ponchos e polleras, um tipo de saia andina. Curiosamente, não vimos nenhum terraço andino quando chegamos à portaria de Moray (entrada com boleto turísitico), o local é um platô a 3500 metros e não pode ser visto da estrada, somente quando avançamos na trilha peatonal foi que deparamo-nos com uma imensa depressão no terreno com os terraços andinos geometricamente arranjados em forma de círculo. Percorremos a trilha que circunda Moray e descemos até o fundo, tudo bem verde com a grama que cresce entre os diferentes níveis, percebemos que o clima em Moray é bem mais ameno e propício para melhoramento vegetal que os incas praticavam em Moray. Estávamos no fim da tarde e para fechar nosso tour pelo Vale Sagrado dirigimos para o centro histórico da cidade de Chinchero (entrada com boleto turísitico). Dentro do centro histórico nós deparamos com uma imensa praça com música típica peruanan e repleta de artesãos vendendo produtos têxteis variados com os melhores preços da viagem. Antes de partir junto com o sol, visitamos também a imensa igreja de Chinchero com seu campanário em separado. De volta a Cuzco, devolvemos o carro a Hertz antes de voltar ao Hostel. À noite, quando fomos confirmar o horário das passagens compradas (U$$ 48 ida por pessoa) ainda no Brasil (www.perurail.com) tomamos um susto! Descobrimos por um e-mail da empresa que o trem para Machu Picchu da Peru Rail não sairia da estação de Poroy durante o verão, mas de Ollantaytambo, e, para chegar até lá teríamos que embarcar em um ônibus da Peru Rail.

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