sexta-feira, 11 de março de 2011

25/01/2011 PUNO-LAGO TITICACA

Chegamos a Puno às 01h30min da madrugada, tomamos o primeiro taxi para o pré-reservado Hostel WalkOn Inn (47,50 soles por pessoa) localizado acima da Plaza de Armas próximo ao Mirador Manco Capac, fazendo parte de uma rede de hostels peruanos (www.walkoninn.com). Dormimos mais algumas horas, pois tínhamos fechado por telefone a excursão ao Lago Titicaca para a manhã seguinte (40 soles por pessoa: com visita a Ilha dos Uros e Ilha Taquile). Pegamos o microônibus para o Porto com chuva fina, mas pela ajuda dos céus a chuva cessou assim que embarcamos no barco. Nossa primeira parada foi na Ilha dos Uros ainda na Baía de Puno, aqui podemos observar uma encenação um tanto teatral dos nativos sobre os costumes, a construção das ilhas, casas e barcos. Todos os moradores foram muito simpáticos, comunicando-se pela língua quéchua, mas ficamos com a seguinte dúvida: o modo de vida é seguido no cotidiano ou toda aquela performance é só pra turista ver? Enfim, compramos artesanato, comemos totora (um tipo de junco usado na construção e como alimento) e fizemos um passeio no barco Uro para a ilha principal da comunidade. Navegamos entre as penínsulas que delimitam a Baía de Puno indo rumo a Ilha Taquile, a aproximadamente duas horas de navegação de Puno. A população de Taquile tem hábitos têxteis peculiares com trajes diferentes para homens e mulheres de acordo com o estado civil, hábitos tombados como Patrimônio da Humanidade. As mulheres usam roupa negra e levam na cabeça um gorro negro, as solteiras usam roupas mais coloridas e gorros com pompons, nos homens chamou-nos a atenção a cinta larga e colorida que usam na cintura e o gorro com pompons indicando o estado civil. A chegada a Taquile se deu por portal onde se inicia uma longa escadaria até praça principal. Subimos até a propriedade de uma família onde almoçamos truta grelhada e omelete (20 soles por pessoa). Após o almoço, continuamos subindo pela escadaria até a praça central da comunidade que oferece bela vista para imensidão do Titicaca, voltamos por trilha mais longa que passa por fazendas e casas descendo lentamente até o lago. O melhor de Taquile é a cultura do povo que persiste naquele pedaço do Lago navegável mais alto do mundo, a esta altura já estávamos de saco cheio do comportamento doutrinador do guia com os nativos e da sua forma de pronunciar Titicaca como Titirrarra! De volta à cidade, fechamos no próprio hostel a compra de passagens para viagem a Cuzco no dia seguinte por 35 soles pela empresa Tour Peru-Inca Class. Fizemos mais alguns saques de 100 soles nos caixas eletrônicos ATM, essa limitação idiota de 100 soles por saque para os estrangeiros nos irritou durante toda a permanência no Peru, fomos taxados em 10 soles a cada saque realizado. Para ajudar a cobrir nossos gastos, também fizemos saque em soles no posto do Western Union na Praça de Armas após a minha família depositar uma boa quantidade de reais na agência Western Union do Rio de Janeiro. À noite, seguindo o menu degustativo de pratos típicos do Peru, optei pelo cuyo assado (porquinho-da-índia assado), à propósito, a iguaria nacional.

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